sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

DINÂMICAS - EXEMPLOS



Dinâmica da "Escultura"
Esta dinâmica estimula a expressão corporal e criatividade.
2 x 2 ou 3 x 3, os grupos devem fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha como escultor enquanto os outros ficam como estátuas (parados).


O escultor deve usar a criatividade de acordo com o objectivo esperado pelo Coordenador, ou seja, pode querer:
-estátua mais engraçada
-estátua mais criativa
-estátua mais assustadora
-estátua mais bonita, etc.
Quando o escultor acabar (estipulado o prazo para que todos finalizem), o seu trabalho vai ser julgado juntamente com os outros grupos. Pode haver prémios ou apenas palmas.

Dinâmica do"Mestre"
Em círculo, os participantes devem escolher uma pessoa para ser o adivinhador.
Este deve sair do local.
Em seguida os outros devem escolher um mestre para encabeçar os movimentos/ mímicas. Tudo que o mestre fizer ou disser, todos devem imitar.
O adivinhador tem 2 chances para saber quem é o mestre. Se errar volta e se acertar, o mestre vai em seu lugar.
Esta dinâmica busca a criatividade, socialização, desinibição e a coordenação.

Abra as mãos
Objetivos:
Desenvolver a comunicação, o saber ouvir, o poder de persuasão, a negociação, a argumentação, a criatividade, a acção sob pressão e a assertividade.

Nº de Participantes:
de 10 a 20 participantes

Material:
Não necessita de material

Desenrolar:
O facilitador solicita que os participantes formem pares e fiquem frente a frente, em pé.
Uma ideia para a separação em aleatória dos pares é utilizar-se as cartas de baralho comum, jogo da memória.
A dinâmica dá-se da seguinte forma:
um integrante do par, fecha as mãos. O outro deve, sem nenhum toque físico, persuadir o colega a abrir as mãos.
Pode ser dito o que quiser: qualquer argumentação é válida. Cabe à pessoa que está com as mãos fechadas decidir quando e se deve abri-las. Trata-se de um diálogo, não um monólogo.
Assim sendo o facilitador deve deixar claro que ambos, na parelha, devem interagir.·
O tempo sugerido para esta dinâmica é de 2 minutos, porém ficará a critério do facilitador. Se algum par cumprir o objectivo de abrir as mãos antes deste prazo, deve aguardar pelos outros pares
Considerações:
O facto do participante conseguir fazer com que o colega abra as mãos, não significa que este profissional terá mais "pontos" ou a sua performance será "melhor avaliada" do que aqueles que não conseguiram. O que se quer observar neste exercício é a forma como cada um se comunica e argumenta e não se conseguiram ou não convencer o colega.

Espelho triplo
Categorias:
- Comunicação
- Liderança
- Negociação e gestão de conflitos
- Resolução de problemas e tomada de decisão

Objetivos:
Permitir introduzir temas como liderança, acúmular de tarefas, centralização, comunicação verbal e indiferença.

Nº de Participantes:
no mínimo 4 participantes

Material:
Não necessita de material

Desenrolar:
O facilitador divide os participantes em grupos de 4 pessoas.
Em cada grupo, coloca-se uma pessoa em frente a outra, formando uma roda em formato cruz (+) e eleje-se uma pessoa que será o líder.
Ao sinal de início os participantes deverão seguir as regras:
- a pessoa na frente do líder tem que fazer mesmos os movimentos do líder, imitando-o;
- a pessoa à direita do líder tem que puxar conversa e o líder tem que responder;
- a pessoa à esquerda do líder tem que sentir que tem a sua atenção. Se isto não for atendido, ela retira-se da roda. Cabe ao líder não deixá-la sair e dar-lhe a maior atenção possível.

Após algum tempo, muda-se o líder na roda até que todos passem pelo mesmo "transtorno" de ser este "líder".
Ao final o facilitador verifica com o grupo como se sentiram em cada um dos papéis, podendo observar:
- Quantas vezes, nós mesmos, já tivemos que passar por este tipo de situação, fazendo mil coisas ao mesmo tempo?
- Quantas pessoas querem exercer o papel de líder, porém sem saber a pressão que isto representa?
- Quantas vezes ouvimos as nossas próprias necessidades?

Escolha as suas Lideranças
Objetivo:
Dar-se conta da percepção que o grupo tem de cada um de seus membros; possibilitar a identificação de lideranças.

Material: Papel e lápis.

Desenvolvimento:
1) Formar subgrupos.
2) Cada subgrupo ocupa um lugar na sala, sentado.
3) O facilitador distribui papel e lápis para cada subgrupo, que deve escolher, dentre todos os participantes do grupo, lideranças para as seguintes situações:
- um piquenique;
- uma festa;
- um acto religioso;
- um grupo de estudo;
- uma greve estudantil;
- campanha para arrecadação de alimentos;
- para construção de uma casa;
- uma gincana;
- um aniversário surpresa.

4) Os subgrupos apresentam suas escolhas e justificam.
5) Cada participante deve anotar as situações para as quais foi indicado.
6) Plenário - analisar e reflectir as indicações feitas:- comentar as indicações recebidas;
- comentar as indicações com as quais concorda e/ou discorda;
- partilhar com o grupo o que lhe chamou mais a atenção?

7) Fecho: o facilitador explica a todos que, quanto mais lideranças houver num grupo, mais rico este será, pois assim aproveitam-se as diferenças e aptidões individuais para o benefício colectivo.

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